segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

FALANDO SOBRE OVOS


Depois que publiquei meu post sobre ovos recebi alguns comentários e, entre eles, destaco o seguinte: “Jair. Muito bom e didático este seu ‘textículo’ sobre ovos, entretanto, não devemos esquecer que existem também, ‘os óvos’, linguajar chulo que define testículo..” do meu primo Joel. Pois é, pelo visto faltou enquadrar o assunto na conotação testicular. Na verdade se formos encarar as gônadas masculinas em função de sua forma geométrica elas guardam mais semelhança com um feijão ou um rim, não com um ovo. Contudo, como encerrei meu texto aludindo à perfeição: O OVO CÓSMICO é por aí que vamos começar, mesmo porque, esse é o ovo primordial. O ovo cósmico representa a perfeição por que ele seria a gênese de tudo que existe, é dele que tudo se origina. Não só a origem física das coisas, como a origem do próprio pensamento; a origem da idéia de criação. Vejamos. É do ovo que nascem as aves, os répteis e os peixes; nos mamíferos os ovários das fêmeas assemelham-se a ovóides e, dali saem os óvulos que não pela forma, já que são esféricos, estão ligados à idéia de criação, nascimento, concepção; com uma certa liberalidade podemos dizer que o aspecto da maioria das frutas se assemelha a ovos; até formas oblongas alongadas como uma banana, embora não pareçam, também são ovos degenerados; já a maioria das laranjas, por exemplo, são tão parecidas com ovos de avestruz que torna-se claro entender a correlação existente. Ora, as frutas também estão, intrinsecamente, ligadas à reprodução, à perpetuação das espécies, pois nelas estão inclusas as sementes que podem ser vistas como ovos da planta que quer se reproduzir. A idéia do início de tudo associada ao ovo está na totalidade das coisas que nos cercam e, não poderia ser diferente, até nos nossos bagos. Os testículos poderiam ter formato de cubo ou octaedro e, ainda assim seriam ovos, obviamente, neste caso, não pelo aspecto mas, pela finalidade a que se destinam, isto é, pela idéia de início da vida. Queiramos ou não, quando se diz que o homem pensa com os testículos, de certo modo é verdade, passamos mais tempo pensando em sexo que preocupados com questões filosóficas e pensamentos abstratos; temos entre as pernas o saco escrotal que é tão importante quanto o cérebro só que mais aparente e sensível. Nosso cérebro, não por acaso encerrado numa caixa craniana em forma de ovo achatado, não sente dores, sendo possível até intervir cirurgicamente sem anestesia em seu interior, já nossas bolas são dotadas de uma sensibilidade em nenhum momento igualada por quaisquer órgãos do corpo. A natureza localizou o escroto dos homens entre as pernas para, justamente, protegê-lo de possíveis agressões externas; as pernas são escudos sólidos que ladeiam como colunas dóricas esse tão delicado quanto essencial órgão; por trás, a região glútea muito musculosa age como almofada amortecendo qualquer tipo de impacto vindo de lá; na frente nossos olhos são os radares que nos advertem se houver perigo iminente. Assim, protegidos pela natureza, os colhões são, ainda que só do ponto vista masculino, o centro da origem dos seres organizados e, por isso, sejam eles redondos, quadrados ou de qualquer outra forma sempre serão OVOS. JAIR, Floripa, 29/12/08.

sábado, 27 de dezembro de 2008

O MELHOR LUGAR DO MUNDO




É comum ouvir de gente que chegou do exterior: “O Brasil é o melhor lugar do mundo”. Será mesmo? E aqui não quero fazer comparações, não quero confrontar mazelas ou comparar atributos, não quero cotejar climas ou belezas topográficas, não quero enaltecer qualidades das pessoas que aqui habitam e mostrar que somos melhores nisto ou naquilo, não quero e não vou apelar para a índole do brasileiro, que é pacífica, tolerante, solidária e alegre, segundo se apregoa. Vou apenas fazer algumas considerações que me parecem pertinentes. Muito bem, se este é o melhor país do planeta é lícito supor que mais gente, além de nós brasileiros, saiba disso, não é mesmo? Se assim é, se outros povos de outros países sabem que esta é a abençoada Canaã, onde há fartura, clima inigualável, alegria e felicidade vinte e quatro horas por dia e onde se plantando tudo dá, por que então não vêm para cá? Por que americanos, que têm pencas de dinheiro, não vêm em massa morar no Brasil então? Por que Bolivianos pobres, lá dos altiplanos onde quase não há água, a comida é escassa e não existe infra estrutura alguma, não correm em desespero para aqui se radicar? Por que para aqui não vêm com grande afluência os povos de Burkina Fasso, Quênia, Suriname, Guatemala, Estônia, Moldávia e centenas de outros países? Por que? Simples, tanto bolivianos quando americanos ou quaisquer outros povos sentem pelo país deles o mesmo que sentimos pelo nosso. Não há “Melhor lugar do mundo”, todos são, subjetivamente, tão bons ou tão ruins quanto os julguemos. O altiplano boliviano é tão bom para aquele que lá vive quanto é bom o Brasil para quem vive no Guarujá ou na Vieira Souto. Kuala Lampur é tão própria para se viver quanto Côte D'Azur. O americano gosta tanto dos EUA quanto gostamos do Brasil, ponto. Uma área geográfica da terra não define a felicidade ou a falta dela para quem nela vive. Além disso, todos, sejam da Groenlândia, do Togo ou do Japão, têm o mesmo direito de julgar seus lugares “os melhores do mundo” não é mesmo? E mais, por que num planeta com tanta diversidade de clima, topografia, fauna, flora, etnias e outras diferenças, cuja divisão política em países é meramente arbitrária e não segue critérios racionais, só o Brasil teria recebido a ventura das coisas boas? Vamos parar com essas bobagens, se nos sentimos bem num determinado lugar, se somos valorizados, se nosso trabalho nos traz retorno para viver com dignidade este é, naquele momento, o lugar para se estar, o lugar ideal, “o melhor lugar do mundo”. Por último, se nosso país é tão melhor que outros, por que então tantos brasileiros vão trabalhar e morar no exterior? JAIR, Floripa, 27/12/08.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

VIRTUAL



Ninguém pode negar que uma nova era se instalou definitivamente na sociedade e veio para, senão causar uma revolução, pelo menos reverter nossos usos, remexer nossos hábitos, transmutar nossos arraigados costumes, cutucar com vara curta nossa pacata vidinha pré informática. Que a informática e a internet, literalmente todos os dias, nos trazem novidades é sabido. Virtualmente, ninguém está à parte, ninguém está livre das garras da eletrônica, dos baites e bits, dos modems e teclados, dos monitores e mouses, sem falar nos ipods, iphones e outros gadgets que inundam nosso dia-a-dia. Até quem não tem um PC em casa e não se liga num lepitópi não está livre do mundo virtual. Tudo, absolutamente tudo, hoje está ligado à informática. Diga isso quem faz um cadastro numa loja ou tira dinheiro numa dessas caixas eletrônicas, por exemplo. Pois é, parece que existe um mundo AI e um mundo DI, antes da informática e depois da informática. Portanto, vivemos no mundo DI sem retorno. A juventude, então, está comprometida com a web de tal maneira que lhe é impossível viver fora dela. Existe até um saite, babypredictor, no qual é possível “gerar” um bebê virtual a partir de duas fotos e a descrição das características físicas dos “pais”. O casal, que pode ser formado por duas pessoas quaisquer, sejam elas conhecidas entre si ou não, - ou até por ídolo de cinema e uma pretendente “normal” que queira um filho do Brad Pitt, por exemplo, - cola as fotos nos locais indicados, descreve os pretendentes e, imediatamente, o programa traz à luz o filho do casal. Previsivelmente, o rebento será uma mistura das características físicas dos pais, será um bebê com herança genética virtual half/half, isto é, terá cinqüenta por cento de predicados de cada um. Será, sem dúvida, um filho com várias vantagens sobre uma criança de carne e osso, dessas que nós da geração mais provecta estamos acostumados a fazer. Convenhamos, a mãe não precisará passar pelo calvário de nove meses carregando um peso adicional na barriga; não terá pés inchados e vontade de comer aliche com leite condensado às três da manhã; não há necessidade dos pais se preocuparem com roupinhas, bercinhos, mamadeiras e outros petrechos ligados à infância do bebê que virá; depois nascido não haverá doenças infantis, choros, noites mal dormidas, preocupação com a segurança doméstica e tudo mais, o bebê estará pronto. Bom, não é mesmo? A diferença mais crucial entre as duas concepções é, também, a que mais aflige a geração pré informática: Nós, sexualmente conservadores, costumávamos unirmos fêmea com macho e, após intercurso carnal, ato sexual ou conúbio, esperávamos ou não gravidez da fêmea, dependendo de nossa intenção ao unirmo-nos um com o outro. Era tão bom! Já, a juventude atual não precisa de sexo para conceber o bebê, e isso tira o prazer da coisa, tira o romantismo de unir sexo gostoso com possível perpetuação da espécie. Esse mundo virtual aplicado ao sexo pode ser asséptico, rápido, seguro, eficiente, criativo e altamente profícuo, mas é terrivelmente impessoal e desumano, não tem cheiro nem sabor. Substituiu o toque de pele com pele pelo toque dos dedos no teclado ou o arrastar do mouse na mesa. Sinceramente, eu fico com a maneira tradicional de fazer criança e não abro. JAIR, Floripa, 24/12/08.

sábado, 6 de dezembro de 2008

A CAUSA PRINCIPAL

Notícia sobre relatório do acidente da Gol e, logo abaixo, excelente comentário irado do meu amigo Leonel Rodrigues:


Piloto do Legacy desligou transponder, aponta relatório.

Brasília - A Aeronáutica concluiu um relatório apontando o que causou a segunda maior tragédia da história da aviação civil brasileira, que deixou 154 mortos, em 29 de setembro de 2006. A análise que será divulgada na próxima semana mostra que o transponder do jato Legacy, equipamento que poderia ter evitado o acidente com o Boeing da Gol, porque alerta para a colisão, foi colocado inadvertidamente desligado pela mão de um dos pilotos - 7 minutos depois de o jato passar por Brasília. O equipamento só voltou a ser acionado 3 minutos após a colisão, quando os americanos perceberam que estava em stand by. No total, o transponder permaneceu inoperante, sem emitir sinais para o radar de Brasília, por 58 minutos.

Trata-se do ponto central na cadeia de erros dos pilotos do Legacy e dos controladores de vôo mostrada numa detalhada e precisa animação - com mais de duas horas -, feita por computador, a partir dos dados recolhidos pelas caixas-pretas das aeronaves. O acaso ainda ajudou a tragédia: um terceiro avião atrapalhou a comunicação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentário: Eu já disse e repito: tentaram se aproveitar dos erros reais do sistema de tráfego aéreo para desviar a atenção da causa principal do acidente! Como se sabe pela doutrina de SIPAer, o acidente é conseqüência de uma série de falhas que acabam criando as condições para sua ocorrência. Se o software do radar fosse mais eficiente, a ausência de indicação do transponder teria sido percebida com mais facilidade. Se os controladores estivessem mais atentos às indicações na tela, poderiam ter percebido a ausência de confirmação da altitude do Legacy. Se as comunicações fossem mais efetivas e sem falhas, a aeronave poderia ter sido advertida sem dúvidas sobre falhas nas chamadas. Se os controladores tivessem um domínio melhor sobre a língua inglesa, os pilotos não poderiam alegar má compreensão dos dados transmitidos! Muita coisa poderia ter sido feita para evitar a colisão. Porém, eu repito o que já disse a várias pessoas: se os dois aviões estivessem voando sobre a superfície de Marte, onde não há nenhum controle de tráfego, nem comunicações do solo, mas apenas o sistema de transponder estivesse funcionando em ambas as aeronaves, a colisão não teria ocorrido! Isto foi demonstrado por pilotos profissionais em simuladores de vôo, inclusive em mais de uma emissora de TV! Os gringos fizeram merda, sim, e as falhas (por incompetência ou má-fé) deles na operação da aeronave foram as principais causas da colisão! A alegação de falha no equipamento já foi descartada pelo fabricante, com dados obtidos no Flight Recorder, que não acusou nenhuma falha (aliás, se tal falha tivesse ocorrido, o equipamento reserva entraria no circuito automaticamente!).

O fato de o mesmo ter sido ligado logo após a colisão, quando eles precisavam ser identificados, para receber orientação para o pouso de emergência, é um indicativo de uma possível má fé: o transponder poderia ter sido desligado intencionalmente, para ocultar a identidade do avião, que estava desobedecendo ao seu plano de vôo original! E, se o transponder estivesse em pane, como poderia ter sido ligado justamente quando interessava a eles? Claro que eles nunca serão punidos na justiça por isto! Até porque as informações obtidas na investigação do acidente não podem ser usadas em juízo, já que o objetivo de tal investigação é introduzir providências que impeçam a repetição das condições que causaram o acidente. Por isto, para que ninguém fique preocupado em esconder algo, as declarações dos tripulantes e os fatos apurados não podem ser usados para outros fins. Sabemos, porém, que, mesmo sem risco de processos na justiça, os pilotos temem o julgamento profissional que será feito pelos seus pares, e muitas vezes omitem fatos que apontariam para suas falhas. Num caso que chocou uma nação, com tantas mortes e com tamanha repercussão, acredito que eles nunca assumirão o que fizeram! Um pacto de silêncio deve ter sido feito pelos ocupantes do Legacy, logo após a tragédia. O consolo é que, para os profissionais, tanto daqui como do país deles, as causas verdadeiras do acidente serão percebidas, embora o corporativismo vá manter os fatos ao nível de rodinhas de conversas reservadas e em voz baixa!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O OVO



Consta que Cristóvão Colombo, depois de ter descoberto a América, já sendo homenageado pela façanha, foi menosprezado por um nobre, conterrâneo seu, como tendo praticado um feito que “qualquer um” faria. Ofendido, Colombo desafiou “qualquer um” dos presentes a colocar um ovo na posição vertical. Depois de inúmeras tentativas sem êxito, o desafeto, enfim rendeu-se e, num gesto tão grandiloqüente quanto babaca, desafiou por sua vez, Colombo a fazê-lo. O grande navegador Genovês não se fez de rogado, quicou o ovo levemente na superfície da mesa, de modo a fazer uma pequena mossa numa das extremidades permitindo que ele permanecesse de pé. – “Claro que desta maneira "qualquer um" pode fazê-lo!", objetou um pouco alterado, o cortesão.- "Sim qualquer um. Mas "qualquer um" ao que se lhe tivesse ocorrido fazê-lo", disse Colombo. E acrescentou: - "Uma vez eu mostrei o caminho ao Novo Mundo, qualquer um poderá segui-lo mas, alguém teve antes que ter a idéia. E alguém teve depois, que se decidir a colocá-la em prática”. Esta historinha apócrifa tem por finalidade enaltecer a clarividência do Navegador e traz , no seu bojo, como coadjuvante, um ovo. Numa entrevista sobre sua obra, o então consagrado pintor Pablo Picasso, revelou que ao tentar desenhar um rosto perfeito, foi retirando todos os adereços do objeto em questão e chegou finalmente na forma de um ovo. Mais uma vez o ovo serviu como exemplo numa estória edificante. Do ponto de vista da biologia, Ovo é o mesmo que Zigoto. É uma célula que se forma após a fusão do núcleo do óvulo (pronúcleo feminino, haplóide) com o núcleo do espermatozóide (pronúcleo masculino, haplóide) por cariogamia, o que dá origem à célula diplóide denominada ovo ou zigoto. Ovíparos são animais – freqüentemente aves, peixes e répteis, mas, excepcionalmente também mamíferos monotremos como o ornitorrinco e a équidna, australianos – que põem ovos donde saem suas crias. Ovovivíparos são animais – peixes, cobras e lagartos, mais comumente – que mantém o ovo fecundado dentro do ventre, onde o embrião se desenvolve sem se nutrir a custa do organismo da mãe. “Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?”, pergunta supostamente existencial que permeia a baixa literatura é, também, adágio onde o ovo se faz presente. Anos atrás o alimento mais completo era o ovo. Hoje, vez ou outra, a ciência condena o ovo como produtor de colesterol ruim, e, quase imediatamente, absolve-o como gerador de bom colesterol. Para o bem ou para o mal ovo está sempre em pauta. Aura é o invólucro energético, de forma ovóide, que envolve o indivíduo. Durante muito tempo a constatação da existência da aura, tanto a humana como a dos demais seres orgânicos e inorgânicos, ficou restrita às crenças religiosas e à metafísica. Metafísica (do grego μετα [meta] = depois de/além de e Φυσις [physis] = natureza ou físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. Como se vê, também a metafísica se rende à forma do ovo na sua definição de aura. Bem, seja porque a gênese de tudo se dá desde o ovo primordial que, num paroxismo monumental, explodiu no Big Bang inicial; seja porque o início da vida dos seres terrenos se produz num ovo; ou seja porque a rotação de duas elipses semi-sobrepostas cria a forma mais geometricamente elegante e instigante da natureza, o ovo nos seduz. Confesso que sou fascinado pelo oval, pelo ovóide, pelo ovo, enfim. Tenho coleção de ovos, naturais e feitos pela mão do homem. Desde o de avestruz, gigante equivalente a vinte ovos de galinha, esculpido com motivos da savana africana, até o de codorna em forma de pêssanka. Na história do povo ucraniano sempre esteve presente a tradição de colorir ovos na época em que o Sol voltava triunfante, eliminando a neve que cobria a rica terra negra da Ucrânia. Em escavações arqueológicas, foram encontrados indícios desta arte a mais de 3.000 anos antes de Cristo, sendo que naquela época, eram utilizadas ferramentas muito rústicas para se confeccionar uma pêssanka. Minha pequena coleção passa, principalmente, pelos ovos de pedra sabão, ágata, ônix, quartzo, mármore, calcita, granito, alabastro e hematita mas, contempla outros de madeira, osso, metais diversos, cerâmica, argila, vidro, papier machê e porcelana. Até uma cerâmica do Brenand em forma de ovo enriquece meu acervo. O excêntrico ovo verde escuro de emu é uma das vedetes do conjunto. O Emu (Dromaius novaehollandiae, "Corredor da Nova Holanda" em Latim) é o maior pássaro nativo da Austrália e, depois do Avestruz, o segundo mais pesado pássaro que vive hoje. Ele habita a maioria das áreas menos povoadas do continente, evitando apenas a floresta densa e o deserto severo. Como todos os pássaros do grupo das Struthioniformes, ele não pode voar, embora diferente de alguns ele possui pequenas asas escondidas sob as penas. Pois é, o ovo está, esteve e estará presente em todos os tempos no universo conhecido e até desconhecido, do inicial Big Bang ao final Big Crunch. O Big Crunch é uma teoria segundo a qual o universo começará no futuro a contrair-se, devido à atração gravitacional, até entrar em colapso sobre si mesmo e chegar à perfeição: o OVO CÓSMICO. JAIR, Floripa, 13/11/08.

sábado, 8 de novembro de 2008

BLOGANDO

Blogar é o que interessa, colocar opiniões, pensamentos, comentários, reflexões, meras abobrinhas ou outros legumes é estar “in” como se dizia, ou plugado como se diz. Ter este espaço e aproveitá-lo tantas e quantas vezes quiser é ter um veículo próprio para registrar idéias e divulgá-las, mesmo que seja para público de um só leitor. Viva a liberdade que o blog nos dá!