quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Projeto Genográfico


Este é o infográfico resumido da análise do DNA de meu filho Adriano. 
Projeto Genográfico é um estudo de rastreamento de DNA não com o propósito de chegar à localização atual do analisado. Pelo contrário, os resultados vão revelar a história antropológica de seus antepassados​​, onde eles viviam e como eles migraram para todo o mundo ao longo de dezenas de milhares de anos. Os resultados autossômicos irão revelar insights sobre a mistura recente na instância das últimas seis gerações. Por exemplo, se você tem pais um de descendência asiática e outro do Novo Mundo, essa mistura será refletida nos resultados.
O Projeto Genográfico foi bolado para considerar as limitações de outros estudos, como HGDP (Estudo do Genoma Humano), especialmente em termos de objetivos, abordagem e metodologia. O Projeto Genográfico está estudando a viagem do ser humano através do tempo e dos continentes, como os seres humanos são todos relacionados e como chegaram aonde vivem nos dias atuais. Não há nenhuma pesquisa médica de qualquer tipo no Projeto Genográfico. É um Projeto sem fins lucrativos, não-governamental, apolítico e sem fins comerciais. Toda a informação pertence à comunidade global e é liberada para o domínio público. Os autores desse consórcio científico publicam artigos em revistas especializadas com base em suas análises, e os dados associados com a pesquisa são tornados públicos. O Projeto Genográfico é um esforço sem fins lucrativos, e seu foco não comercial é totalmente patrocinado por todos os seus parceiros – seus analisados, em outras palavras.
O Projeto Genográfico tem procurado estimular a procurar o conselho de líderes e membros de comunidades indígenas tradicionais sobre sua participação voluntária no projeto. Essa participacão é parte integrante de toda a divulgação e do modus operandi do projeto. A comunidade global Projeto Genográfico é uma verdadeira colaboração entre populações e indivíduos indígenas tradicionais com os cientistas, comunicadores, educadores e conectores. Ajudando comunicar histórias lideradas pelas comunidades autótecnes, promovendo a preservação das suas línguas e culturas integrais. Além de responder a perguntas de interesse científico para as populações indígenas tradicionais e do público em geral. Para que isso possa acontecer, o Projeto estabeleceu o Fundo de Legado Genográfico que fornece alguma ajuda tangível para os indígenas participantes e não participantes a fim de promover e proteger suas culturas. Além disso, o Projeto Genográfico envolve ativamente o público – público que paga em torno de 200 dólares para obter seu mapa genético - neste esforço em tempo real, o que reforça o apelo mais amplo para história universal do Homo sapiens que está sendo escrita.
O nome atual da análise é Geno 2.0, e executa uma análise detalhada para identificar mais de três mil marcadores genéticos no DNA mitocondrial, que é transmitido a cada geração de mãe para filho, - cromossomo X - e revela a ascendência direta materna profunda. No caso dos homens, também examina mais de dez mil marcadores no cromossomo Y, que é passado de pai para filho, e revela a ascendência direta paternal profunda. Além disso, para todos os participantes, analisa uma coleção de mais de 130.000 outros marcadores de todo o genoma para revelar as afiliações regionais da ascendência, oferecendo insights sobre os antepassados que não estão em uma linha direta materna ou paterna tanto para homens como para mulheres .
Incluídos nestes marcadores existe um subconjunto que os cientistas determinaram recentemente e que informam que nossos primos hominídeos, os Neanderthais e os Denisovans (recém-descobertos), que se separaram de nossa linhagem em torno de 500 mil anos atrás. Quando os seres humanos modernos estavam migrando para fora da África há mais de 60.000 anos atrás, os Neanderthais e Denisovans ainda estavam vivos e bem de saúde na Eurásia. Parece que nossos ancestrais os encontraram, cruzaram sexualmente com eles que deixaram um pequeno traço genético em nosso DNA.
Pois é, convenci meu filho Adriano a participar do Projeto e o resultado saiu agora. Acima, um gráfico bem resumido do que encontraram nas amostras dele. Veja bem, o programa não estabelece raças, pois estas não existem entre humanos, nós somos RAÇA HUMANA pertencente ao gênero dos primatas. Somos primos distantes de gorilas, orangotangos e outros monos. O que existe são grupos humanos que têm vestígios de origens muito remotas até o Neanderthais, os quais eram uma raça diferente de humanóides, foram extintos mas deixaram rastros genealógicos que provam que eles cruzaram sexualmente com o Homo sapiens. Pelo infográfigo, o Adriano (e todos nós, infere-se) tem uma pequena porcentagem que o liga aos Neanderthais. Também se pode ver:
Mediterrâneos - 38% - O que não é surpresa alguma porque os ancestrais nossos (da maioria dos brasileiros) ou são portugueses ou espanhóis;
Europeus do norte - 28% - Os ancestrais da Brandina são alemães e italianos que, embora não sejam exatamente "do norte", foram miscigenados com aquelas invasões bárbaras que vieram da Mongólia e das estepes donde hoje é a Rússia;
Nativos americanos - 14% - Aí está o meu avô Kaingang David e mais alguém, porque se fosse apenas pelo meu avô o Adriano teria 12,5% e não 14% de sangue nativo;
Oriente Médio - 13% - Aqui fica evidente que os chamados "mouros" também estão no nosso sangue. Os árabes invadiram a Península Ibérica e por lá se acomodaram por mais de 600 anos, não há quase nenhum português ou espanhol que possa dizer-se sem qualquer sangue de gente do norte da África, os chamados Mouros, que, na verdade, são apenas isso: Árabes.
Leia no meu blogue: http://jairclopes.blogspot.com.br/2010/06/o-tuaregue.html e você entenderá perfeitamente esse particular.
Africanos Subsaarianos - 3% - Contam as más línguas que minha avó Brasiliana era filha bastarda de um homem branco e uma negra. Então a prova genealógica é incontestável;
Oceânicos - 2% - Esse é o grande mistério! Não há como saber em que hora ou lugar da história esse povo da Oceania se imiscuiu no amálgama genetico de minha família
JAIR, Floripa, 01/01/14.